Síndrome Do Piriforme

A síndrome do piriforme também é conhecida popularmente por um nome curioso: “síndrome do bumbum sarado”, por ser encontrada com relativa freqüência em mulheres que fazem exercícios exagerados para hipertrofia dos glúteos.

Cientificamente falando, ela faz parte de um grupo de alterações chamado “Dor glútea profunda”, que engloba várias etiologias para o mesmo sintoma, que no caso, é a dor na região glútea irradiada pela face posterior da coxa.

A dor inicia-se devido a irritação direta ao nervo ciático, já no seu trajeto fora da coluna, causada por fatores funcionais ou anatômicos.

O que causa a síndrome?

Entre os fatores associados ao surgimento da síndrome encontramos: hábito de ficar muito tempo sentado, exercícios exagerados para glúteos, variações anatômicas nas quais o nervo ciático passa pelo ventre do músculo piriforme, presença de aderências locais ou bandas fibrosas que restringem o livre movimento do nervo.

Também pode surgir após um trauma na região glútea. Freqüentemente está presente desequilíbrio muscular na região.

Qual é o tratamento?

Inicialmente o tratamento é medicamentoso, para alívio da crise de dor. Associa-se fisioterapia para auxiliar no processo de recuperação e mais tarde buscar o re-equilíbrio muscular com alongamentos e exercícios de fortalecimento bem orientados. A grande maioria dos pacientes melhora com o tratamento conservador.

O tratamento cirúrgico raramente é necessário. É reservado aos casos refratários ao tratamento conservador.

Classicamente se faz a exploração aberta da região acometida, procedendo-se à exploração e soltura do nervo ciático, ou pela simples tenotomia (corte do tendão) do músculo piriforme.

Atualmente está sendo desenvolvida a técnica de cirurgia endoscópica (vídeo) específica para síndrome do piriforme, ainda em etapa inicial, porém com expectativas animadoras.

Fonte: www.medicinadoquadril.com.br



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